sábado, 31 de março de 2012

Como gaivotas

Vivemos nossas vidas como gaivotas, voamos aos quatro cantos do mundo, às vezes em busca do nada, às vezes em busca do sol.  Aprendemos a voar alto como as gaivotas, buscando nossos sonhos e lutando para ser feliz.
Somos livres como as gaivotas e por todo lugar que passamos deixamos uma sementinha, que cresce, cresce e acaba ficando pra sempre, mesmo que apenas como uma bela historia vivida em Vancouver.


Gaivotas voam sobre os lagos congelados do Canadá, sobre os pontos turísticos do Rio de Janeiro, sobre os prédios de São Paulo e sobre o mar de Belém, assim como nós.
As gaivotas voam em forma de V, para conseguir voar com mais aproveitamento, do que se cada ave voasse isoladamente, assim como nós, que por meses compartilhamos nosso objetivo comum, com um sentido de time, para chegar a um  destino mais depressa.


As gaivotas de trás grasnam para encorajar as da frente a manterem o ritmo e a velocidade, assim como fizemos uns com os outros.
Quando uma gaivota fica doente ela deixa o grupo, duas outras saem da formação e a seguem, para ajudar e proteger. Elas ficam juntas até que a gaivota volte ao trabalho, e então reiniciam a jornada, ou se juntam a outra formação, até que encontrem seu grupo original. Assim como fomos em Vancouver, solidários, não apenas nas palavras, mas principalmente nos atos. Assim, vamos nos lembrar volta e meia da nossa amizade.

As Seagulls

We lived our life like  seagulls, flying per four corners the world, sometimes searching for nothing, sometimes searching for the sun. We learn to fly high like seagulls searching for dreams and for happiness. 

We are free like seagulls and in all places that we go, we plant a little seed, that grow, grow, and ends together a beautiful story lived in Vancouver.

Seagulls fly over the frozen lakes of Canada, fly over sightseeing in Rio de Janeiro, seagulls fly over buildings in São Paulo and Belem seas, so do we.

Seagulls fly over forming V to fly better than bird that flies alone, like us, that for months we divided our common goals to reach a destination faster.

The shout of  the last seagull helped the other seagulls  to fly faster, as we do with each other.

When a seagull gets sick it leaves the group and  two others help it. They stay together until the seagull get back to work, then it, joins another formation until they find their original group. Like us in Vancouver, solidarity, not only in words, but mainly on actions. So, let's remind ourselves from time to time of our friendship.  

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O que será de nós?

Você já percebeu que passamos a vida toda falando que estamos com saudade?
É saudade de alguém, saudade de uma comida especifica, saudade de um perfume ou de um lugar, não importa o que seja, mas sempre estamos com saudade, até que chega uma hora que dizer “Estou com saudade...” passa ser igual a um simples “Bom dia” algo que não acrescenta mais em nada. Chega uma certa hora que dizer estar com saudade vira algo cotidiano, fútil, sem importância.

Mas quando a saudade aperta de verdade não há o que faça ela passar. Paramos de sentir fome e frio, o coração chega a ficar apertado e nossos pensamentos se voltam para um único objetivo: Matar essa saudade.

O problema é que nem sempre tirar esse nó de dentro do peito depende exclusivamente de nós mesmos. Que bom seria se querer fosse poder, pois assim poderíamos fazer com mais freqüência coisas que nos agrada, que nos faz dizer: Eu estou feliz!!!

Mas como nem sempre é assim, a solução muitas vezes para diminuir essa distancia são as fotos, os vídeos, a Internet, o telefone e porque não dizer, o avião.

Chega uma hora que a saudade começa a doer tanto que não há fotos, não há vídeos, não há horas na Internet, não há ligações ilimitadas que resolva o problema, a solução então é pegar um avião e IR, IR para onde o coração mandar.

O problema é que muitas vezes IR resolve a angustia, a dor, mata a saudade em alguns momentos, mas depois quando chega à hora de voltar, tudo vira fotos, vídeos, conversar pela Internet e telefonemas novamente; é então que nos damos conta do quanto fomos felizes, o quanto valeu a pena cada foto, cada vídeo, cada email e telefonema. E por mais que um dia voltemos a nos ver, a comer a tão sonhada comida, voltar a sentir o perfume que nunca saiu da nossa mente ou retornar ao lugar tão especial, nunca mais será como foi a primeira vez, não será como foi a segunda vez e também não será como a próxima vez (isso é, se ela acontecer).

É quando percebemos que cada minuto vale a pena, que por mais que não voltemos a nos ver, a comermos naquele restaurante, a sentirmos o perfume um do outro; por mais que nunca mais voltemos aquele lugar, ou a nos falar, seja por telefone ou email, ou então que os vídeos e as fotos se percam no tempo, por mais que todas as lembranças concretas se acabem um dia, o que foi vivido de coração ficará para sempre, por isso, faça valer a pena, SEMPRE!!!!


What will happen with us?

Did you realize that we always pass our whole life talking about missing something?

We always miss people, we always miss an specific food, fragance or a place, doesn´t matter what but we´re always missing something. There is a time when we say “I miss...” it is the some to say “good morning”” something that doesn´t add anything more in our lives. When we truly miss something their is nothing that make this feeling to go away. We don´t feel hunger and cold, our hearts get hurt and our thought turn back to one goal: Killing this feelin.

The problem is that not always to solve it depends exclusively of our selves. It would be good to do things that we could say more: i am happy.

But almost never things are the way we like, many times the solution to this problem are the pics, video, the internet, the telephone and why not to say, their airplane.

There is one moment that this feeling begins to hurt and there are no pics, movies, internet, unlimited phone calls to solve the problem then the solution is to go a place where the hurt chooses.

Many times going to a place is a momentary solution to finished the agony and pain. After all when we get to the moment to go back the memories the pics, videos, the chats on the internet and the phone calls again. That is when we realize how much we are happy and that each pics, it videos, email and phone calls were worth. If one day we go back meet each other again, eating the dream food, smelling the fragance that we never forgot again or going in back to the special place, never we be the some like the first time, never we be the second time, and never we be the next time.

One moment is good and even if we never saw it other again, never it in that same restaurant, never smell the fragance, never turn back to that place or never talk thought telephone or email or even if the pics, videos get lost on the time or if all the concrets memore all so get lost whatever was livid with our hurt will be forever in our minds.

domingo, 13 de março de 2011

Caroline x Caroline

Foram três meses se preparando para a viagem, muitos sonhos e finalmente chegou o dia de embarcar. Na bagagem levou muitos desejos, medos e incertezas, além das duvidas que atormentam qualquer pessoa que vai fazer pela primeira vez uma viagem internacional. No inicio, como tudo que é novo o medo falava mais alto à vontade de pegar as malas e voltar para a casa falava mais alto, mas após treze semanas em Vancouver, além das fotos ficou também o sentimento de dever cumprido.

Carol, valeu a pena?
Sim, valeu muito a pena. Com certeza eu faria tudo de novo, pois conheci pessoas incríveis, lugares que jamais vou esquecer, além da experiência de conhecer outra cultura, coisa que toda pessoa deveria ter a oportunidade.

Como foi lidar com a saudade?
No inicio foi muito difícil, as duas primeiras semanas eu chorava muito, tinha vontade de voltar para a casa 100 vezes em um único dia, me achava louca de ir morar longe de todo mundo, tinha certeza que eu não iria conseguir, foi passando as semanas e a saudade sempre ali, mas depois fui conhecendo pessoas incríveis e viramos uma grande família. Hoje no Brasil, sinto saudade da minha família de Vancouver.

Você mudaria alguma coisa nessa viagem?
Não, não mudaria nada. Tudo me acrescentou, desde os preparativos de marinheiro de primeira viagem indo para o exterior, até a distribuição dos presentes quando cheguei ao Brasil. Falar inglês não é tudo, na verdade para mim não foi nada, ter feito novos amigos e ter contato com uma nova cultura valeu muito mais.

Você acha que três meses são necessários para aprender a falar inglês?
Não, ainda mais no meu caso. Eu fiz nove meses de inglês no Brasil e fui viajar, cheguei no Canadá falando apenas: Eu quero, Eu preciso, por favor e obrigada. Cheguei lá só tinha brasileiro, falava inglês apenas em casa e na sala de aula, não voltei falando inglês perfeitamente, hoje digo que ir viajar é necessário, se não tem condições de ficar seis meses ou um ano, tempo que eu julgo ser o necessário para falar muito bem inglês, vá e fique o tempo que tenha condições de ficar, que seja 15 dias, mas com certeza será o dinheiro mais bem investido.

O que você diria para quem quer fazer intercambio?
Faça!!! Tudo vale a pena, cada minuto, cada comida, cada choro de saudade da família, cada amizade, cada mico, você percebe que você é capaz de muita coisa que não sabia, você se supera todos os dias.

Qual o conselho que você daria para quem quer ir para o Canadá?
Se vai ficar muito tempo, aconselho ficar no inicio em casa de família e depois alugar um apartamento, pois fica muito mais barato. Levar um nextel é muito importante, primeiro porque você tem a liberdade de falar com a sua família e amigos a hora que você precisar, além de que muitos dos brasileiros que vivem no Canadá têm radio, então isso facilita a comunicação. Mas acho que o mais importante é levar um adaptador, pois as tomadas são diferentes da do Brasil e até você se localizar e achar um lugar para comprar um a bateria do celular e do computador já acabaram.

Qual foi a melhor balada?
Em Victoria foi a balada mais animada da minha vida, mas a Caprice era sem duvida a festa mais esperada da semana.


Qual o lugar você recomendaria conhecer?
Fiz duas viagens: Whistler e Victoria. Victoria foi incrível, o lugar é lindo, mas Whistler sem duvida é o melhor lugar que já vi na minha vida. Esse lugar mexeu comigo a beleza da neve se juntando com o céu diz muito.


Qual foi seu lugar preferido em Vancouver?
Meu lugar preferido era o Canadá Place, foi lá o primeiro contato que tive com a cultura canadense, foi lá que vi como é linda a neve nas montanhas, apesar de estar no centro da cidade, trás uma paz muito grande.


 O que ficou de Vancouver?
Ficaram muitas coisas, os amigos que fiz vão ficar para sempre, assim os lugares que conheci. Viajar para fora do país me fez perceber o quanto que eu sou capaz de conseguir as coisas que desejo, me fez ver que posso ser independente, percebi o quanto o meu país é maravilhoso.



E agora, o que será feito com o blog?
Até a próxima!! É isso que posso dizer nesse momento. No inicio era loucura, eu sempre preservei minha vida e nesses últimos meses ela ficou exposta na Internet para todo mundo ler, o que antes era apenas para meus amigos foi criando uma proporção muito grande, pessoas em outros países lendo meu dia a dia, meus amigos de Vancouver esperavam pelos textos ansiosos, as pessoas no Brasil vivendo cada lugar comigo. Hoje posso dizer que vou sentir muita falta de ter o compromisso de escrever, mas na minha próxima viagem farei tudo de novo, então até a próxima. Espero que seja em breve.

Em você, o que mudou?
Meus amigos diziam que eu fui a pessoa que mais mudei durante essa viagem. Deixei algumas coisas para trás e percebei que muita cosia que eu não dava valor tem um significado imenso na minha vida, a maior mudança foi dentro de mim, nos meus valores.

O que você diria para seus amigos?
Eu poderia ter ido viajar para qualquer lugar do mundo, conhecer varias pessoas, lugares lindos, mas não, eu escolhi Vancouver, escolhi morar lá de dezembro a fevereiro e Deus escolheu para mim os melhores amigos. Dizer obrigada é pouco agradecer a todos que me ajudaram a construir esse capitulo da minha vida e que permitiram virar historia nesse blog. Serão eternos.

Uma frase para descrever Vancouver.
Eu deixei Vancouver, mas Vancouver nunca vai me deixar.






Caroline x Caroline


Three months planning and dreaming about trip, finally arrived. My bag has many dreams, fears and questions about this first trip to other country. At the beginning, I was afraid and wanted to go back to my house, but after thirteen weeks in vancouver, I have pics and a good feeling.

Carol, did you like?
yes, I liked and I made all the things that I wanted, because I met good people, beautiful places that I´ll never forget, yet had the experience of discovering other culture. I think that all people might go to other country.

How did you live with the homesick?
The beginning was hard, in the first two weeks,wanted to return to my house, for are hundred times in the day. I thought that I was crazy of  living in an other country. I thought that I couldn´t , the time passed, but I always felt homesick, but after I met many people, we became a big family. today, I miss Vancouver.

Did you change with your trip?
No, I didn´t change. Everything all was important for me, the beginning to make my bag is give the gifts to my friends in Brazil. Speak English is not all, really it is nothing, make new friends and discover other culture was the best.

Do you think that three months are necessary to learn speaking English?
If you can, I think the necessary time ideal to speak English very well is about 6 months or more.

What you can speak for people that want to move?
Traveling is good, each minute, foods, missing the family, new friends. I found out that I can make things that I never imagined.

What can you Say to people that want Canada?
If you will stay a long time, I think it´s better to stay in a host family and after rent a flat, because it´s cheaper. It´s to take a nextel important, because you have the freedom to speak with your family in Brazil, many brasilian guys who live in vancouver have a nextel, but the most important is to take an adapter, because it is different in canada until you buy an adapter your  compute´s battery or cellphone can die.

What was your best party?
Victoria was the best party of my life, but the caprice was the most expected party of the week.

Which place do you think is good to know?
I went in two places: Whistler and Victoria. Victoria is beautiful, but whistler is the most beautiful place that I saw in my life. The snow joins the sky.

Which was your favorite place in Vancouver?
My favorite place was canada place. That place was the first I went in Vancouver. In Canada I saw the snow in the mountain and felt peace.

What did you keep from Vancouver?
I loved Vancouver, my new friends and the place will be on my heart. I found that I am able to get where I want. I also found that my country is beautiful.

What are you gonna do with your blog?
At the beginning I thought that I was crazy because I always kept my life in a blog. At the beginning I wrote only for my friends, but many people read my texts and then people who lived in other countries and my friends who lived in Vancouver started to expect my texts.

What did change in your life?
My friends told me that I was the person who  most changed during the trip. The little things now are  important for me. The biggest change was inside me.

Talk to your friends.
I could have traveled for other places, meet many people, but I wen´t Vancouver from december to march with the best friends who helped me with my stories: This blog.

A frase about vancouver.
I left Vancouver but Vancouver never leaft me.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Cheguei

Eram só 9 horas e 25 minutos, mas como demorou. Primeiro tivemos que esperar cerca de 30 minutos porque começou a nevar e tiveram que jogar um produto para limpar o avião, depois quando finalmente o avião decolou começou a rotina de comer, dormir e ouvir musica. Primeiro jantamos (até que a comida não estava tão ruim), depois fiquei ouvindo musica e acabei pegando no sono (tomei remédio para dormir) e depois acordava olhava no relógio e só tinha passado 15 minutos desde a ultima vez que eu olhei, e assim foi à noite toda. Não encontrava posição para dormir, o corpo doía, a cabeça não encontrava uma posição confortável, comecei a sentir fome, mas ainda estava longe do horário do café da manha, até que finalmente entramos em território brasileiro e lá veio o problema, havia uma grande extensão de turbulência, então o piloto resolveu desviar das nuvens aumentando o tempo da viagem em meia hora.
Chegou uma certa hora que eu não suportava mais ficar dentro do avião, tudo já estava me irritando, então resolvi que dormir não seria a melhor solução, mesmo porque apenas tirei uns cochilos durante toda a viagem. Fiquei então durante um bom tempo ouvindo musica e olhando para o computador que tem a frete das poltronas que vai mostrando o quanto falta para chegar ao destino final, pode até parecer tortura, mas eu precisava ficar olhando e tentar empurrar o avião com os olhos, ele precisava chegar rápido em São Paulo.
Estava eu imaginando como seria ver minha família depois de três meses, fazendo planos de como será minha vida a partir de agora, revivendo coisas que havia deixado para trás e me perguntando se tudo estaria da forma como eu deixei, foi quando a tripulação começou a se movimentar, finalmente era a hora do café da manha, e o melhor faltavam apenas 2 horas para chegar em Guarulhos.
Passei tanto tempo comendo uma comida horrível que não estranhei em nada o café do avião, o omelete realmente não estava ótimo, mas eu consegui comer tranqüilamente. Entre o período que se serviu o café, que eu comi e que a aeromoça passou recolhendo as bandejas, lá se foi uma hora, agora faltava apenas uma hora, essa que passou muito rápido, fiquei ouvindo musica e continuando a olhar para o painel de simulação do vôo, eis que o comandante avisa: Senhores passageiros, por favor, coloquem os cintos, nossa aeronave já tem permissão para pousar no aeroporto de Guarulhos. Ufaaaaaaaaaa, apenas pensei: Cheguei!!! O avião começou a descer e eu tentando imaginar quem estaria no aeroporto a minha espera, minha mãe eu tinha certeza, mas será que tinha mais alguém?
Fui uma das primeiras a sair do avião e ir em direção as esteiras para pegar a mala, no caminho já fui me despedindo de varias das pessoas que fizeram parte da minha vida nesses três meses e que estavam no mesmo vôo. Minha mala não aparecia nunca, todo mundo já havia ido se encontrar com a família e eu lá, a espera da minha mala, ela foi a ultima a aparecer, que alivio, finalmente encontrei todas as minhas aquisições de três meses.kk.
Peguei minhas coisas e fui para o freeshop rumo as ultimas compras, não demorei muito, mas entre o horário que o avião pousou até o momento que estava na fila da alfândega já havia se passado uma hora. Passei pela policia federal sem problemas, e encontrei um pequeno corredor que me leva até onde minha mãe estaria, quando estava quase chegando vi meu primo e depois minha avó, minha mãe, minha tia, meu tio, meu avô e o Dudu. Enfim de volta a realidade.



I´ve arrived

It 9:25 AM, I´m late. The plane is delayed 30 minutes, because it began to snow. After, when the airplane took off, I ate, slept and listened to music. I ate my dinner (good food), listened to music again and slept ( I drank medic). I looked the time, but it didn´t pass. My body, head and stomach hurt all night, because of the turbulence the pilot made other way adding 30 minutes to the trip.

At one point I couldn´t stay in the airplane anymore, because I didn´t sleep. I watched the TV that was in front of my chair, it where the airplane was.

I thought: How will see my family after 3 months? How will my life be backing Brazil? How will be my family? Also, I asked myself things were 3 months ago, because the canadian  food was bad , I although at the breakfast of the airplane was good when I finished eating breakfast, I had 1 hour left in the airplane.

I listened to music and watched Tv, so the pilot talked: Ladies and gentteman put the belt on, we´re arrived in Guarulhos airport. The airplane began to go down. I thought: Who in the airport to meet me?

Got out the airplane and went to take my bags, in the way I went to say "good bye" for many people that lived with me in canada. My bag didn´t arrived I was alone, because my friends all found their families my bags was the last to arrive.

I took my things and went to the duty free, I was late about 30 minutes, so 1 hour had passed that my airplane had arrived in Brazil. I went to the alfandega after I bought the perfum for my mother, so I went to the hall of the airport. When I was near, I saw my cousin, after my grandmother, my mother, my aunt, my uncle, my grandmother and the mother´s boyfriend. So, welcome to reality.

segunda-feira, 7 de março de 2011

No aeroporto

Eu e Jéssica fizemos milagre para conseguir levar minhas malas para o aeroporto, eram duas malas, mas minha bolsa, mais minha mochila com o computador e mais uma mala de mão. Muita coisa? Rs... o problema é que pegamos um ônibus cheio, ou era nós ou eram as malas, mas minha dupla foi fiel, não me abandonou. Melhor do que isso foi que meu ônibus não parou no ponto que estávamos planejar para descer, ele parou na porta no skytrain que dá acesso ao aeroporto, daí foi só alegria, apenas atravessamos a rua seguimos meu caminho.
Depois de cerca de 20 minutos chegamos, foi ali que minha ficha caiu, eu realmente percebi que eu estava voltando para a casa, que não tinha mais volta, que Vancouver foi ótimo enquanto durou. A vontade de chora foi grande, mas eu consegui me controlar, a final eu ainda precisa achar meu portão de embarque e despachar as malas.
Achamos a fila da empresa área muito fácil, e foi lá também que encontrei a Roberta, ela é brasileira e amiga do Renato, conheci ela no almoço de ontem, nós combinamos de nos encontrarmos no aeroporto e deu certo. Despachei minhas malas, e tive muita sorte, uma mala tinha? E a outra?. Pronto venci o primeiro obstáculo, o próximo será no Brasil, a temida alfândega.
Ficamos uma hora esperando o horário para embarcarmos, conversamos, demos risada, comemos, tudo parecia estar perfeito, mas finalmente chegou o momento de dar tchau para Jéssica, eu tinha certeza que não seria fácil. Jéssica foi nessas ultimas semanas uma parte de mim, no inicio não éramos tão amigas, mas o grupo foi se desmanchando e o destino colocou nós frente a frente, foi quando percebemos que éramos igual, que pensávamos igual, que nossas atitudes aram as mesmas, foi quando percebemos que “nossa dupla” era algo maior         eu Vancouver. Me doeu muito der que deixar essa loirinha, eu não queria falar nada, pois sabia que eu ia chorar, mas ela começou a falar e não teve jeito, chorei, mas a pior parte foi olhar ela indo embora, sentido ao skytrain e saber que eu não iria mas encontrá-la mais tarde no Tim, ou combinar algo pelo facebook. Disse a ela quando me despedi que uma parte do meu coração ficava com ela no Canadá, e realmente, Jéssica conseguiu o que dificilmente alguém consegue de mim, eu adoro essa menina e sou grata por ter ganhado a amizade dela. Tenho certeza que essa amizade não acaba em Vancouver.
Hora de voar, eu e Roberta fomos para o avião, que por sinal estava lotado, muita gente conhecida, pessoas que de uma certa forma participaram da minha historia, muitas deles eu nem sei o nome, mas me marcaram de alguma maneira. Havia um grupo de crianças no avião e esse foi o único problema do vôo, acho que era uma excurssao, o problema é que criança querendo ser adulto é algo insuportável, mas nada que um fone de ouvido não resolva.
Finalmente chegamos em Toronto, tivemos 30 minutos para descer do avião, achar o portão de embarque e entrar começar a ultima trajetória para o Brasil. Agora falta pouco, 9 horas e 25 minutos me separa do meu país.

sábado, 5 de março de 2011

Nonagésimo segundo dia – 5 de março – Sábado

Acordei as 6 da manha, abri o olho e vi o teto todo branco que parecia ter letras fixadas dizendo: Acabou!!! Pelo menos foi isso que pensei assim que abri o olho. Eu nunca imaginei esse dia, planejei tudo, mas os últimos minutos em Vancouver eu nunca pensei, não pensei se estaria frio ou, sol ou neve, não planejei minha ida ao aeroporto... enfim, esse dia desde o inicio nunca foi esperado por mim.
Vejo pelos meus amigos, todos eles amaram Vancouver, mas todos sentiram em algum momento a necessidade de voltar, mas eu não, talvez seja porque me encontrei aqui. Ontem à noite Renato fez um balanço sobre minha pessoa, é incrível como ele consegue descrever as pessoas, ele foi muito correto em todas as palavras, me mostrou muitas coisas, até o meu olhar 45 graus. Kkkk. Eu mudei, consegui nesses três meses descobri muito sobre mim, coisas que eu buscava saber a muito tempo e não encontrava.
Tomei meu ultimo banho no Canadá e é incrível como tudo mexe comigo nesse momento, uma das maiores dificuldades é aceitar a dor da perda e aqui convivi com isso desde a primeira semana, pois eu sempre conhecia alguém e depois de algumas semanas essa pessoa estava partindo, despedida, essa foi a palavra mais dita nesses últimos três meses e como em um passo de mágica fui aprendendo a lidar com isso, posso ter sido em alguns minutos até fria, como fui na manha de hoje, mas o que vivi em Vancouver é muito mais que fotos e vídeos.
Meu café foi especial, tinha salada de fruta e ovo para comer com pão, a saudade do Brasil apertou! Depois chegou a hora de fechar a mala, mas quem disse que ela fechava? E quando fechou eu deixei todos os meu líquidos para fora, ou seja, tive que abrir tudo de novo e tentar colocá-los, digo tentar porque fiz e desfiz a mala três vezes até que percebi que não adiantava mais insistir, eu teria que deixar algumas roupas para trás. Escolhi deixar coisas baratas como meia e blusas que já estavam velhas, mas levei todas as minhas aquisições canadenses, até o meu adaptador de tomada, rs...
Quinze para as 10 da manha, eu estava pronta, meu vôo seria a uma da tarde, então era hora de partir. Fui ate o ponto de ônibus me encontrar com a Jéssica, minha dupla linda veio ate a minha casa me ajudar com a mala, ela foi também minha fotografa, pois aproveitei para tirar minhas ultimas fotos com Faith e Stefis.
10 horas da manha em Vancouver, o dia está lindo e eu indo para o aeroporto, não consigo descrever o que estou sentindo, só sei que não quero, não quero deixar Jéssica aqui sozinha, mas ao mesmo tempo sei que preciso voltar, tenho meus amigos, minha família e meu trabalho. Nunca senti o que estou sentindo nesse momento. Brasil aí vou eu!!!

Nonagésimo primeiro dia – 4 de março – Sexta feira

Acordei e pensei: Meu ultimo dia em Vancouver. É horrível você está em um lugar e não poder fazer planos, é horrível se sentir triste e saber que tudo o que você sonhou ao longo dos últimos meses da sua vida vai acabar. Como diz um texto de Fernando Pessoa “ Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.” E é assim que tenho que ver minha vida a partir de agora, encerrei mais um ciclo, e um ciclo muito bom, com coisas que só somaram na minha vida, encerrei mais uma etapa, mas estou pronta para viver novas experiências, e mesmo sabendo de tudo isso, estou triste, o vida viu?!
Fui para a escola e aproveitei para estudar no primeiro período de aula, enquanto Lily fazia revisão. Eu tentava, mas nada entrava na minha cabeça, que por sinal já está no Brasil, pois como não posso mais fazer planos em Vancouver, tenho que pensar como será à volta para a casa.
No segundo período foi a prova, e foi fácil, eu não estudei, a matéria estava difícil, mas eu me saí muito bem. Enquanto esperava minha professora corrigir os testes, aproveitei para tirar foto com os meus amigos de classe e eles também assinaram minha bandeira, eu comprei uma bandeira do Canadá e meus amigos estão assinando e escrevendo coisas para mim, foi à forma que encontrei de eternizar Vancouver. Logo depois Lily me chamou em uma sala ao lado, eu fiquei com medo, pensei varias coisas até entrar na sala, mas a noticia era boa, ela me disse que eu fui muito bem esse mês, que evolui muito e que fiz bons testes, então mesmo faltando uma semana para encerrar o ciclo, ela iria me dar o certificado de conclusão. Confesso que não esperava, estava até triste porque não iria conseguir terminar esse nível.
Terminou a aula e o nó começou na garganta, eu olhava para tudo ao meu redor e pensava que seria a ultima vez que eu estaria vendo tudo aquilo, que eu não teria mais ter a rotina de ir para a escola, de ver as pessoas que passaram a ser minha família, como é difícil aceitar mudanças.
Resolvemos almoçar em Gastown no restaurante de massa. Eu, Renato e Gabi chamamos todos que conhecíamos, e fomos para nossa despedida. Logo que cheguei tive uma boa noticia, na entrada do restaurante existe uma balança, pois é uma balança, eu então resolvi pesar e descobri que perdi três quilos nessa brincadeira de pegar virose, pelo menos passar alguns dias vivendo no banheiro serviram de alguma coisa. kkkkkk.
Ficamos no local até quase 4 da tarde, me despedi da Cíntia e do Fabio, nunca falei deles aqui, pois eram pessoas que não tive muito contato, mas os poucos momentos que passamos juntos foram incríveis. Eles são casados a um ano e vieram para Vancouver aprender inglês juntos, estão em lua de mel.
Fui fazer minhas ultimas compras, na verdade, comprei coisas de comer, pois a comida do avião é horrível, não dá, então fui na dollorama e comprei bolacha e chocolate, eu também fui na Hollister fazer minhas ultimas aquisições e depois fui para a casa.
Quando cheguei, encontrei Faith na porta, ela estava saindo com Stefis, eu havia comprado um buquê de tulipa para dar para ela, então já entreguei e agradeci por tudo, essa foi à forma que encontrei para sair por cima de tudo o que ela fez para mim. A mulher ficou tão feliz, disse que eu sou um doce de menina, rs...
Arrumei-me e voltei para downtown, minha ultima noite com meus amigos. Eu, Jéssica e Natalia fomos comer no subway e depois fomos nos encontrar com o Renato e com a Gabi em um pub. O local não estava legal, nós tivemos que pagar 12 dólares para entrar, Natalia acabou desistindo e foi embora, eu e minha dupla entramos pois tínhamos que nos despedirmos do Renato.
Estava tocando rock, era banda, e só tinha canadense, eu entrei no lugar já dizendo: Eu vou embora!!! Mas quem é que resiste ao charme do Renato?! Rs... acabou que eu, ele, Gabi e Jéssica sentamos em uma mesa e ficamos fazendo um balanço de tudo o que vivemos, choramos, demos risada, falamos besteira, contamos sobre nossos planos e fizemos promessas. A noite terminou com gosto de despedida, agora sim o quarteto acabou!