sábado, 29 de janeiro de 2011

Qüinquagésimo terceiro dia – 25 de janeiro – Terça feira

O melhor da terça é saber que amanha é quarta feira, nem acredito!!! Minha rotina de manha foi a mesma de todos os dias, mas hoje tinha algo diferente, havia me planejado para ir a montanha fazer snow com os meninos do Rio, quer dizer, eu iria tentar, porque nunca fiz e como eles mandam muito bem.... O dia estava feio, com aquela cara de chove ou não chove, o sol insiste em não sair a dias, eu já estou ficando embolorada, mas tudo bem faz parte da vida em Vancouver.
Depois da aula horrível de sempre, fomos almoçar, galera se dividiu hoje, os meninos tinham que ir para casa deles se arrumar para subir a montanha eu e o resto da galera fomos almoçar no shopping, esse shopping nunca vai falir, é impressionante, faça sol ou chuva estamos por lá.
Depois do almoço parte da galera foi para a aula C eu e Tayane fomos para o computador, mas dessa vez teve uma boa causa: Alugar uma limousine! É verdade eu vou andar de limousine, até que fim. Quando cheguei aqui não deu certo, semana passada também não deu certo, mas amanha realizo meu sonho de infância, rs...
Resolvemos o problema da limousine, mas eu ainda tinha que tomar uma decisão, ir ou não ir para a montanha, a final estava chovendo, eu não sei fazer snow, então resolvi em não ir. Os meninos ficaram bolados comigo (ahh, aprendi Nicolas) e eles estavam com a razão eu agitei para a gente ir, mas como é caro (aproximadamente 100 dólares) e eu só vou fazer isso uma vez, então quero pegar um dia bom, com sol, para poder aproveitar bastante. Os meninos do Rio e Tayane foram para a montanha, confesso que meu coração ficou apertado na hora que vi “minha turma” indo e eu ficando, mesmo porque está chegando a hora de mais uma despedida, Tayane vai embora no sábado, os meninos na Terça, Marcel na sexta, eu e Renato vamos ficar, mas a saúde já está batendo, Vancouver sem eles não será mais a mesma, só de pensar que minha companheira de balada vai embora, que não vou mais ter companhia para pegar ônibus depois das festas, que não vou mais jantar na casa dos meninos, que não nosso grupo diminuiu, que nossa família não será mais a mesma, juntando tudo isso já da vontade de ir para a casa. Porque não podemos morar perto? Enfim, a solução foi encontrar outro programa para a tarde de hoje, então resolvemos ir ao cinema no Metrotown.
Quando chegamos lá Jéssica resolveu ir as compras, queria achar uma roupa para sair a noite (todo dia que vamos sair é isso, nós meninas nunca temos roupa, como saímos quase todos os dias nossas roupas já vão sozinhas para a Robson, rs...) Gabi, Renato eu e Lucca resolvemos assistir ao filme  “Little Fockrs” é comedia, não sei se já está passando no Brasil. O filme é bem legal, apesar de que achei difícil de entender algumas coisas, as falas são muito rápidas e as piadas nem todas dá para entender, paguei 7 dólares para assistir ao filme, mas valeu muito a pena. Antes de começar o filme, ficamos assistindo aos trailers e vimos que em breve dois filmes vão estar passando nos cinemas daqui com historias que aconteceram no Rio, um dos filmes é desenho, muito lindo, o outro se passa em uma das favelas da cidade maravilhosa. Confesso que o coração apertou na hora que vi imagens do Rio, bateu saudade, mas não bateu vontade de voltar para o Brasil não, rs..
Depois do filme vim para casa. Não tinha ninguém aqui, Faith e as meninas também foram ao cinema, mas não sei o que foram assistir, então aproveitei para comer na frente do computador e matar a saudade do Brasil. Duas coisa me chamaram a atenção, a primeira as festividades do aniversario de São Paulo (amo essa cidade) e a outra foi o titulo conquistado pelo Flamengo (copinha),  a quanto tempo isso não acontecia, heim?! Ahhh, agora sei quem é o Negueba  (Enzo não  vai mais ficar decepcionado comigo, porque antes eu não sabia quem ele era), sendo assim vou terminar esse texto dando parabéns a todos os flamenguistas pelo titulo, principalmente ao meu querido amigo Enzo (Negueba neles) que aposta no futuro do garoto!!! Agora vou dormir, porque amanha é quarta feira dia de Caprice e dia de Limousine!!!



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Qüinquagésimo segundo dia – 24 de janeiro – Segunda feira

Queria conhecer a pessoa que inventou que na segunda feira tudo volta ao normal. Tenho certeza que esse Ser Humano não conheceu as belezas do final de semana, preciso trazer essa pessoa para Vancouver, aí sim ela vai entender que sábado e domingo deveria durar a semana toda!
Acordar cedo e ir para a escola, que vida essa minha, mesmo porque a única preocupação que tenho aqui é escolher o que vou fazer para me divertir. Hoje de manha eu estava tão morta que acabei dormindo no ônibus. Sempre me perguntava como as pessoas conseguiam dormir no ônibus, é algo impossível, mesmo porque meu ônibus vai lotado, tem gente até na janela, hoje descobri o que é isso. Não sei como foi, só sei que dormi muito, aproximadamente uns 15 minutos, até passei do ponto onde eu sempre desço, acabei descendo duas ruas depois da escola, voltei caminhando na chuva, porque meu guarda chuva quebrou e ainda por cima cortou o meu dedo.
Como sempre minha aula foi uma tortura, não agüento mais aprender o som das palavras, isso só pode ser coisa de louco, mas tudo bem, escola aqui para mim é algo do passado, mesmo porque não compensa perder tempo escrevendo sobre ela.
Almoçamos todos juntos no shopping. Comecei a semana economizando na comida, gastei muito com a viagem para Whistler, então tenho que segurar o dinheiro, na verdade todo mundo está pobre, então comemos em um lugar que vende lanche com batata frita e refrigerante, o nome do lugar é (A e W). Resolvemos comer nesse lugar porque temos um papel de promoção (ganhamos na escola) e assim ganhamos descontos, podemos comprar dois lanches com batata e refrigerante por 12 dólares, então sempre compramos de dupla.
Eu e Tayane fomos para a escola depois do almoço para esperar o pessoal sair da aula C, aproveitamos para ficar na Internet matando a saudade do Brasil, mesmo porque hoje a saudade apertou. Estou sentindo muita falta de dirigir (quando eu poderia imaginar isso?), estou com saudade de ouvir meu celular tocando, dormir com ele ligado do meu lado, ficar o dia todo olhando para ver se alguém me ligou e eu não escutei, ficar ansiosa para receber uma ligação ou ate mesmo receber as mensagens ou telefonemas do Thiago de madrugada, rs... coisas supérfluas, mas essenciais para mim.
Finalmente a tal da aula C acabou. Lucca e Gabriela foram a agencia resolver a não ida para Whistler, os meninos do Rio foram almoçar (Enzo foi almoçar com a prima, estou com ciúmes, ele nunca almoça com a gente), então eu, Jéssica e Tayane fomos jogar boliche. Achamos um lugar que cobra 30 dólares por uma hora de jogo, sendo que pode jogar até 6 pessoas. Confesso que não é o melhor lugar que já joguei boliche na vida, mas foi bem divertido mesmo porque as bolas não tem aquele furo tradicional, elas são bem pequenas, alem de que não existe um placar que marca os pontos, a única coisa boa é que ninguém ganha e ninguém perde (rs). O pessoal acabou nos encontrando depois, todo mundo jogou um pouco, deu para dar muita risada. Descobri que os meninos do Rio são meninos para casar, cozinham bem, fazem todos os esportes que você pode imaginar, são divertidos (Tirando o André que está chato desde ontem) e ainda por cima jogam boliche. Acho que vou para o Rio, heim, kkkkkkkkkkkk....
Voltei para casa a tempo de jantar com Faith. Depois que a japonesa chegou ela está mais legal comigo, agora quem está agüentando a chatice é a mocinha, coitada, tudo sobra para ela. Conversamos durante o jantar, ela queria saber algumas coisas sobre o Brasil e também sobre minha escola (ela sabe que não estou gostando da escola).
Agora vou dormir, mesmo porque amanha é terça e depois é quarta que é dia de Caprice!!!

Qüinquagésimo primeiro dia – 23 de janeiro – Domingo

Que noite foi essa, não consegui dormir, para não mentir (André fica falando que eu sou mentirosa porque eu não conto tudo em detalhes) eu dormi apenas 10 minutos, resolvi levantar era 8 da manha e saí acordando todo mundo, quem dormiu estava pior do que eu, pois eu estava super animada e cheia de energia. O pessoal demorou tanto para se arrumar que acabei tomando café sozinha. A hora que eles resolveram sair já estava na hora do almoço.
Todo mundo queria dormir, mas não foi possível porque tínhamos que sair do hotel as 11 da manha, e como nós estávamos em um grupo muito grande, haja banheiro e espelho para todo mundo, então tivemos que levantar um pouco mais cedo.
Saímos do hotel as 11 e meia (atrasamos por culpa dos meninos, porque as meninas já estavam prontas a muito tempo) e fomos procurar algo para comer. André queria almoçar em um restaurante chamado “Earls” (www.earls.ca). Olhamos o cardápio antes de entrar e achamos o preço ótimo, então resolvemos comer lá mesmo. Esse restaurante fica em 220 4295 Blackcomb Way, BC, Canadá V0N 1B4. Todo mundo morrendo de fome, então resolvemos fazer o pedido logo que entramos, todo mundo comeu massa, que por sinal estava muito boa, teve gente que não agüentou comer tudo porque vem muita comida. Todo mundo alimentado hora de pagar a conta, a final tínhamos que conhecer a cidade. Quando a conta chegou quase saímos correndo do lugar, ficou muito caro, deu 26 dólares para cada um, isso porque a gente não comeu nada de mais, nem pedimos bebida.
Depois do susto, saímos sem rumo pelas ruas, rs, e resolvemos tirar algumas fotos, mesmo porque apenas eu e o Marcel havíamos conhecido a cidade, o resto do pessoal estava na montanha. Eu não sei o que acontece, mas quando a galera está reunida não tem tempo ruim, tudo é ótimo, tudo vale a pena, tudo é motivo para dar risada e ser feliz, até mesmo as brincadeiras adultas dos meninos do Rio (tapa no saco e guerra de neve).
Não sei o que vou fazer sem esse pessoal, pois Tayane está indo embora no sábado os meninos na terça e o Marcel na sexta feira, conclusão sobrou eu e Renato de novo. Se eu pudesse fazer um pedido hoje para o gênio da lâmpada pediria que na próxima viagem todos estivessem juntos, pois tudo, mas tudo é bom ao lado dessa galera.
A sessão de fotos não durou muito não, estava todo mundo cansado, destruído, ninguém agüentava mais o peso do corpo, então resolvemos voltar para o hotel e ficar lá até as 4 e meia da tarde esperando o ônibus, nós tínhamos duas horas para ficar na recepção, pois não tínhamos mais quarto. Quando chegamos no local, não tinha lugar para sentar, acho que todas as pessoas tiveram a mesma ideia, a recepção estava lotada, quando achamos uma mesa com algumas cadeiras no cantinho da sala foi um dormindo por cima do outro, até que alguém teve a brilhante ideia de comprar um baralho (quem teve a ideia?), aí virou bagunça. Tentamos vários jogos, ate que acabamos jogando burro, esse foi mais um motivo para dar risada (mesmo porque rimos de tudo). Foi bem legal, pena que a hora passou muito rápido. Falando nisso, Enzo cadê o baralho?
No ônibus cada um ficou sentado em um lugar, meninas de um lado e meninos do outro, porque meus queridos amigos não guardaram lugar para as mocinhas (esse espírito de coleguismo..). Eu vim dormindo a viagem inteira, os meninos também.
Quando cheguei em casa, o sono era tanto que só deu tempo de comer e tomar banho. Quem sabe essa noite eu durmo direito!! Rs...



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Qüinquagésimo dia – 22 de janeiro – Sábado

50 dias já, não parece nunca que faz 50 dias que estou longe de tudo.
Acordei com muito sono as 4 da manha para ir para Whistler, essa talvez fosse a viagem mais esperada por mim desde que cheguei aqui, pois todo mundo falava desse lugar, então levantei super animada apesar do sono que estava me dominando.
Me arrumei e saí de casa as 5 e meia, estava tudo escuro, ninguém na rua, apenas eu e meus planos, estava tudo perfeito, tudo dando certo, galera toda animada e confiante de que faríamos uma viagem inesquecível, mesmo nossa turma estando desfalcada, pois Renato não iria com a gente, estava em Las Vegas (pois é, quem pode, pode) além dele a Gabriela também nos abandou por motivos de comunicação (rs), mesmo com o grupo desfalcado sabíamos que a diversão seria certa.
Fiquei meia hora no ponto esperando meu ônibus, descobri que nem tudo funciona bem aqui em Vancouver, pois eu fui bem cedo para o ponto para garantir que eu não iria perder a hora, mas o ônibus não passou, comecei a ficar desesperada, pensei em ir de táxi, mas não passava uma viva alma na rua, pensei em ir caminhando, mas se de ônibus eu levo 50 minutos, caminhando então... percebi que não teria outro jeito a não ser esperar que o ônibus aparecesse. Ele só surgiu meia hora depois e foi parando em quase todos os pontos, queria entender o que as pessoas fazem sábado as 6 da manha para estar andando de ônibus, isso é hora de estar dormindo.
No caminho me encontrei com o Marcel, fomos conversando sobre nossos planos para o final de semana, quando chegou no local onde a Tayane pega o ônibus, a menina não estava, me bateu um desespero, mas em seguida pensei: Estamos indo esse final de semana para Whistler por causa dela, ela não vai nos abandonar!
Acho que meus pensamentos estavam errados, pois quando chegamos no lugar onde era para pegarmos o ônibus para ir viajar, não existia Tayane e não existiam os meninos do Rio, confesso que comecei a ficar desesperada, não entrei no ônibus, fiquei esperando o pessoal do lado de fora, eis que surgem os quatro mosqueteiros (André, Diogo, Enzo e Nicolas) com a princesa (Jéssica), fiquei muito aliviada, mas ainda faltava a Tayane. Enquanto ela não chegava, fomos para o ônibus garantir um lugar para sentar, pois tinha muita gente.
7 horas da manha, hora de partir para Whistler, mas cadê a Tayane? Eu estava nervosa, mas não tinha o que fazer, não tinha como ligar para ela, não tinha para quem ligar, não tinha o que fazer, eu não acreditava que estávamos partindo sem ela, mesmo porque o Lucca iria pegar o ônibus em uma estação no meio do caminho.
Fui o trajeto todo falando: gente aconteceu alguma coisa com a Tayane. Até que o que era desespero se tornou pior quando o veiculo não parou na estação que o Lucca estava, só isso que faltava, já estávamos desfalcados da Gabriela e do Renato, agora Tayane e Lucca era de mais.
Depois de quase duas horas de viagem (eu inconformada a viagem toda) chegamos em Whistler e eu alimentava a esperança de que a duplinha estivesse por lá. Fomos no hotel, deixamos nossas coisas e partimos rumo a montanha, mas nenhuma noticia do dois. A galera foi para montanha fazer snowboard, eu e Marcel subimos apenas para conhecer o lugar (pagamos 48 dólares apenas para subir), nosso objetivo era tirar mil fotos, conseguimos apenas 200, mesmo porque nos perdemos da turma, então era eu e Marcel sozinhos para atingir a meta.
O que falar da montanha? Não existem palavras, não existem fotos, não existe vídeo que posso mostrar o que é aquele lugar. Chega a ser estúpido (como diz o Renato) de tanta beleza, nunca vi lugar igual na minha vida toda, esse é um lugar que com certeza eu vou voltar, porque é tão bonito que é pecado ir apenas uma vez só. É tudo branco de neve, talvez pelas fotos tudo pareça igual, mas a sensação de paz que o lugar passa, não há preço que pague.
Ficamos andando pela montanha o dia todo, tudo era motivo para tirar foto, e posso dizer que aproveitamos muito bem o dia, tentamos até fazer um boneco de neve, mas não conseguimos, nossa mão congelava toda vez tentávamos. O lugar não é muito frio, imaginei que eu fosse morrer, mas foi muito tranqüilo, usei as mesmas roupas que uso em Vancouver.
Na hora do almoço comemos em um dos restaurantes que tem por lá mesmo na montanha, pois existiam varias opções como lanche, comida, pizza... as coisas são muito caras, pagamos 18 dólares para comer um lanche com batata frita (estava horrível) e refrigerante, mas ou a gente pagava ou morríamos de fome. Quando foi 3 horas da tarde resolvemos ir embora (nosso meio de transporte eram as gôndolas), pois tínhamos que está no hotel as 4 e meia para pegarmos a chave dos quartos. Quando chegamos na vila, ainda tínhamos tempo para conhecer o local, então fomos caminhar. Eu não parava de falar que não acreditava que a Tayane e o Lucca não estavam lá, Marcel ate me disse que já estava chata de tanto repetir a mesma coisa.
Para que vocês entendam, Whistler é uma vila, tudo é perto, logo na subida para a montanha tem uma “praça” onde ficam as lojas, os restaurantes e os barzinhos. É nesse local também que ficam os símbolos olímpicos, pois a ultima olimpíada de inverno aconteceu em Whistler.
Depois de algumas fotos seguimos para o hotel e nos encontramos com o pessoal, foi quando o Diogo e a Jéssica me contaram que a Tayane estava em Whistler, mas eu só fui acreditar mesmo quando a vi entrando no quarto puxando a mala com um sorrisinho no rosto dizem: Eu estou aqui! Naquele momento minha viagem se transformou, eu passei a semana toda falando para ela que eu iria para a montanha com ela, porque seria o ultimo final de semana com a galera, mas ela não estava lá, quando ela chegou....
A mocinha perdeu o ônibus, mas ela tem tanta sorte que conseguiu um lugar no outro ônibus da agencia que estava indo para Whistler, esse ônibus se atrasou para sair da Vancouver e ela conseguiu uma carona. Tayane nos contou que o veiculo que ela estava parou no local onde o Lucca estava esperando, mas não existia mais vaga para ele no ônibus (isso porque eu falei a semana todo: Lucca confirma que o ônibus vai parar perto da sua casa. Ele não me ouvi...) então o mocinho não pode ir.
Com a chegada da Tayane, era hora de nos arrumarmos (André até passou maquiagem) e irmos para a balada, a final a viagem estava apenas começando e até o Marcel iria. Fizemos a “pré” no nosso quarto (junto com a gente no quarto tinha mais duas meninas que conhecemos na hora, as meninas são gente boa, mas ficaram na delas e a gente na nossa), nossa concentração é praticamente uma festa, festa da nuvem (como diz o Nicolas quase todos os dias, rs...)
As 10 horas seguimos com o grupo todo que foi com a gente no ônibus para a balada, eu estava esperando muito por esse momento, pois a Moara (senti muita falta dela)  falou muito bem de Whistler e falou melhor ainda da balada, mas quem conhece a Caprice, dificilmente gosta de outra festa. Logo na entrada, Nicolas e Diogo arrumaram confusão, pois eles estavam fazendo graça para eu tirar foto, eis que Diogo bate a mão em uma garrafa que estava em cima de um muro, a garrafa caiu no chão bem no momento em que estavam passando alguns policias, com o barulho eles se aproximaram e queriam saber de quem era a garrafa (aqui no Canadá não pode beber na rua), os meninos já estavam bem alegres, começaram a explicar o que tinha acontecido, não sei de quem era o melhor inglês, rs, mas o que estava horrível piorou, Nicolas pediu para tirar foto com os policias, até que eles resolveram ir embora. A balada se chama Moe Joe's (http://moejoes.com/) na verdade é um Pub subterrâneo, muito meio boca com uma musica horrível. Galera se revelou, os meninos do Rio mostraram porque Whistler será uma nova cidade com a passagem deles por lá. Eu não gostei da festa, falei tanto que a galera foi embora comigo, no dia seguinte tinha mais, nos precisávamos descansar.
Terminamos a noite todos com a mesma opinião: Whistler é o lugar mais bonito que já vi na minha vida!!!