segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Qüinquagésimo dia – 22 de janeiro – Sábado

50 dias já, não parece nunca que faz 50 dias que estou longe de tudo.
Acordei com muito sono as 4 da manha para ir para Whistler, essa talvez fosse a viagem mais esperada por mim desde que cheguei aqui, pois todo mundo falava desse lugar, então levantei super animada apesar do sono que estava me dominando.
Me arrumei e saí de casa as 5 e meia, estava tudo escuro, ninguém na rua, apenas eu e meus planos, estava tudo perfeito, tudo dando certo, galera toda animada e confiante de que faríamos uma viagem inesquecível, mesmo nossa turma estando desfalcada, pois Renato não iria com a gente, estava em Las Vegas (pois é, quem pode, pode) além dele a Gabriela também nos abandou por motivos de comunicação (rs), mesmo com o grupo desfalcado sabíamos que a diversão seria certa.
Fiquei meia hora no ponto esperando meu ônibus, descobri que nem tudo funciona bem aqui em Vancouver, pois eu fui bem cedo para o ponto para garantir que eu não iria perder a hora, mas o ônibus não passou, comecei a ficar desesperada, pensei em ir de táxi, mas não passava uma viva alma na rua, pensei em ir caminhando, mas se de ônibus eu levo 50 minutos, caminhando então... percebi que não teria outro jeito a não ser esperar que o ônibus aparecesse. Ele só surgiu meia hora depois e foi parando em quase todos os pontos, queria entender o que as pessoas fazem sábado as 6 da manha para estar andando de ônibus, isso é hora de estar dormindo.
No caminho me encontrei com o Marcel, fomos conversando sobre nossos planos para o final de semana, quando chegou no local onde a Tayane pega o ônibus, a menina não estava, me bateu um desespero, mas em seguida pensei: Estamos indo esse final de semana para Whistler por causa dela, ela não vai nos abandonar!
Acho que meus pensamentos estavam errados, pois quando chegamos no lugar onde era para pegarmos o ônibus para ir viajar, não existia Tayane e não existiam os meninos do Rio, confesso que comecei a ficar desesperada, não entrei no ônibus, fiquei esperando o pessoal do lado de fora, eis que surgem os quatro mosqueteiros (André, Diogo, Enzo e Nicolas) com a princesa (Jéssica), fiquei muito aliviada, mas ainda faltava a Tayane. Enquanto ela não chegava, fomos para o ônibus garantir um lugar para sentar, pois tinha muita gente.
7 horas da manha, hora de partir para Whistler, mas cadê a Tayane? Eu estava nervosa, mas não tinha o que fazer, não tinha como ligar para ela, não tinha para quem ligar, não tinha o que fazer, eu não acreditava que estávamos partindo sem ela, mesmo porque o Lucca iria pegar o ônibus em uma estação no meio do caminho.
Fui o trajeto todo falando: gente aconteceu alguma coisa com a Tayane. Até que o que era desespero se tornou pior quando o veiculo não parou na estação que o Lucca estava, só isso que faltava, já estávamos desfalcados da Gabriela e do Renato, agora Tayane e Lucca era de mais.
Depois de quase duas horas de viagem (eu inconformada a viagem toda) chegamos em Whistler e eu alimentava a esperança de que a duplinha estivesse por lá. Fomos no hotel, deixamos nossas coisas e partimos rumo a montanha, mas nenhuma noticia do dois. A galera foi para montanha fazer snowboard, eu e Marcel subimos apenas para conhecer o lugar (pagamos 48 dólares apenas para subir), nosso objetivo era tirar mil fotos, conseguimos apenas 200, mesmo porque nos perdemos da turma, então era eu e Marcel sozinhos para atingir a meta.
O que falar da montanha? Não existem palavras, não existem fotos, não existe vídeo que posso mostrar o que é aquele lugar. Chega a ser estúpido (como diz o Renato) de tanta beleza, nunca vi lugar igual na minha vida toda, esse é um lugar que com certeza eu vou voltar, porque é tão bonito que é pecado ir apenas uma vez só. É tudo branco de neve, talvez pelas fotos tudo pareça igual, mas a sensação de paz que o lugar passa, não há preço que pague.
Ficamos andando pela montanha o dia todo, tudo era motivo para tirar foto, e posso dizer que aproveitamos muito bem o dia, tentamos até fazer um boneco de neve, mas não conseguimos, nossa mão congelava toda vez tentávamos. O lugar não é muito frio, imaginei que eu fosse morrer, mas foi muito tranqüilo, usei as mesmas roupas que uso em Vancouver.
Na hora do almoço comemos em um dos restaurantes que tem por lá mesmo na montanha, pois existiam varias opções como lanche, comida, pizza... as coisas são muito caras, pagamos 18 dólares para comer um lanche com batata frita (estava horrível) e refrigerante, mas ou a gente pagava ou morríamos de fome. Quando foi 3 horas da tarde resolvemos ir embora (nosso meio de transporte eram as gôndolas), pois tínhamos que está no hotel as 4 e meia para pegarmos a chave dos quartos. Quando chegamos na vila, ainda tínhamos tempo para conhecer o local, então fomos caminhar. Eu não parava de falar que não acreditava que a Tayane e o Lucca não estavam lá, Marcel ate me disse que já estava chata de tanto repetir a mesma coisa.
Para que vocês entendam, Whistler é uma vila, tudo é perto, logo na subida para a montanha tem uma “praça” onde ficam as lojas, os restaurantes e os barzinhos. É nesse local também que ficam os símbolos olímpicos, pois a ultima olimpíada de inverno aconteceu em Whistler.
Depois de algumas fotos seguimos para o hotel e nos encontramos com o pessoal, foi quando o Diogo e a Jéssica me contaram que a Tayane estava em Whistler, mas eu só fui acreditar mesmo quando a vi entrando no quarto puxando a mala com um sorrisinho no rosto dizem: Eu estou aqui! Naquele momento minha viagem se transformou, eu passei a semana toda falando para ela que eu iria para a montanha com ela, porque seria o ultimo final de semana com a galera, mas ela não estava lá, quando ela chegou....
A mocinha perdeu o ônibus, mas ela tem tanta sorte que conseguiu um lugar no outro ônibus da agencia que estava indo para Whistler, esse ônibus se atrasou para sair da Vancouver e ela conseguiu uma carona. Tayane nos contou que o veiculo que ela estava parou no local onde o Lucca estava esperando, mas não existia mais vaga para ele no ônibus (isso porque eu falei a semana todo: Lucca confirma que o ônibus vai parar perto da sua casa. Ele não me ouvi...) então o mocinho não pode ir.
Com a chegada da Tayane, era hora de nos arrumarmos (André até passou maquiagem) e irmos para a balada, a final a viagem estava apenas começando e até o Marcel iria. Fizemos a “pré” no nosso quarto (junto com a gente no quarto tinha mais duas meninas que conhecemos na hora, as meninas são gente boa, mas ficaram na delas e a gente na nossa), nossa concentração é praticamente uma festa, festa da nuvem (como diz o Nicolas quase todos os dias, rs...)
As 10 horas seguimos com o grupo todo que foi com a gente no ônibus para a balada, eu estava esperando muito por esse momento, pois a Moara (senti muita falta dela)  falou muito bem de Whistler e falou melhor ainda da balada, mas quem conhece a Caprice, dificilmente gosta de outra festa. Logo na entrada, Nicolas e Diogo arrumaram confusão, pois eles estavam fazendo graça para eu tirar foto, eis que Diogo bate a mão em uma garrafa que estava em cima de um muro, a garrafa caiu no chão bem no momento em que estavam passando alguns policias, com o barulho eles se aproximaram e queriam saber de quem era a garrafa (aqui no Canadá não pode beber na rua), os meninos já estavam bem alegres, começaram a explicar o que tinha acontecido, não sei de quem era o melhor inglês, rs, mas o que estava horrível piorou, Nicolas pediu para tirar foto com os policias, até que eles resolveram ir embora. A balada se chama Moe Joe's (http://moejoes.com/) na verdade é um Pub subterrâneo, muito meio boca com uma musica horrível. Galera se revelou, os meninos do Rio mostraram porque Whistler será uma nova cidade com a passagem deles por lá. Eu não gostei da festa, falei tanto que a galera foi embora comigo, no dia seguinte tinha mais, nos precisávamos descansar.
Terminamos a noite todos com a mesma opinião: Whistler é o lugar mais bonito que já vi na minha vida!!!



5 comentários:

  1. que lugar maravilhoso, parece cartão postal!!!!!!!
    e a tayane tem muita sorte, em!!!!!!!!!!!!!!
    bjos mãe!

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  2. Noossa! EU concordo, a Tayane tem muuuita sooortee, pqp hauhaiiah muito lesa essa porra =x
    mas enfim..
    André passou maquiagem? :s como assim? hahaha
    Ps: tinha que ser o Nicolas, aposto que ele tava gritando e por isso os policiais ouviram o barulho.

    EU TINHA CERTEZA Q IAS TER A MESMA OPNIÃO QUE EU, O LUGAR MAIS LINDO QUE JÁ VI NA VIIIIDAAA!
    Ainda bem que foste, aquele lugar é mágico..
    quanto a festa, vcs foram no lugar erradooooooooo!!! Não creeeeeeeeeeio, o lugar q vcs foram é poooodreeeeeee :/
    Vcs tinham que ir no Saloon ou no Bufallos =/
    lá é o melhooooor de tuuudoooo! :(
    arrasadaaa..

    mas sei que essa viagem rendeu e foi bom =x
    ashduhasdhiashdihasidh
    saudadde, fiquei feliz de ler q vc fico com saudade minha e lembro de mim lá \o/

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  3. Tinha que ser a porra da Tayane pra perder a porra do Onibus mesmo.. hahaha !!! Ate agora nao me conformo com a sorte que eu tive, quase chorei de emocao quando vi um onibus da agencia estacionado prestes a ir pra whistler... Mas ainda bem que deu tudo certo e a viagem foi OTIMAA !!!! A unica pena foram as pessoas que nao puderam estar com a gente: Moara, Renato, Gabriela e Lucca (os dois ultimos por culpa deles mesmos).
    O lugar e lindo mesmoo.. com certeza vo voltar um dia, mas nao sera a mesma coisa sem as pessoas que me acompanharam nessa ultima aventura !!!!

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  4. carol mais uma vez me queimando....eh fodaa!!
    hahahahahahah, mas ta tranquiloo...

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