quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Septuagésimo oitavo dia – 19 de Fevereiro – Sábado

Que sábado foi esse? Eu acordei as 8 da manha muito disposta, com o sol batendo na minha janela e aquecendo a minha cama, confesso que quando senti o sol batendo no corpo, tive vontade enorme de ficar deitada na cama o dia inteiro de bobeira, mas o desejo de ver como estava o dia lá fora foi maior, então apenas levantei a cabeça e vi um céu azul, sem nuvem nenhuma e uma montanha coberta de neve, que estava mais branca do que de costume porque o sol batia na neve e refletia uma luz incrível, então resolvi me arrumar e ir me encontrar com as meninas.
Eu, Gabi e Débora (a amiga dos meninos do Rio) nos encontramos no seabus e fomos para Norte encontrar com a Jéssica, já tínhamos nosso dia programa desde as 9 da manha até o por do sol. Pegamos um ônibus no seabus e seguimos para o Lynn Canyon Park, o dia estava maravilhoso, essa foi à quarta vez que eu estava indo lá, mas em nenhuma das vezes o sol brilhava tanto como hoje. Assim que pise no park me lembrei claro do dia que o Gabriel perdeu a bolsa e contei tudo como foi para as meninas, mostrando todos os lugares, a saudade apertou muito forte. Eu fui a guia do grupo, fui escolhendo o melhor caminho entre as arvores e parando nos lugares que eu julgava ser o mais bonitos para uma seção de fotos.
As meninas amaram o tudo, e eu também, pois além de relembrar momentos incríveis que vivi ali no inicio da viagem, enxerguei tudo de uma outra forma, coisa de mulher isso, rs, consegui ver beleza onde eu ainda não tinha visto, percebi que não foi a toa que o lugar foi o cenário do filme X-men 3. Depois de algumas fotos, chegamos no final do park, meu local preferido, e acredito que as meninas também acharam isso, pois o espetáculo do local é a ponte suspensa, mas o lago que forma um pouco antes da ponte, não tem como descrever, não há foto nem vídeo que mostre a verdadeira beleza do local. Como o dia estava muito bonito, tinha muitas pessoas no local, mas nós resolvemos fazer uma seção de fotos, ficamos cerca de uma hora na pedra mais desejada por todos tirando fotos de todas as formas, mas de todas as formas mesmo, pois até deitamos na pedra achando que estávamos no calor no Brasil.
Passamos a manha inteira no park e fomos embora na hora do almoço. Como nós ainda queríamos ver o por do sol no park do farol, comemos Mc Donald (no final de semana pode, neh?) no seabus e seguimos para Downtown, fomos de skytrain encontrar a prima da Jéssica que chegou hoje em Vancouver, ela tem apenas 17 anos e está naqueles dias que só chora e quer ir embora, então como todas nós já passamos por isso, resolvemos dar uma ajuda para a garota e fomos buscá-la para um passeio. Como é final de semana o skytrain não estava cheio, então fomos e voltamos para Downtown bem rápido.
Já no centro de Vancouver seguimos para o ponto de ônibus que fica em frente a London Drugs, esperamos por alguns minutos e lá veio o nosso ônibus. O veiculo estava cheio, além de um transito horrível, bem parecido com o que existe em São Paulo, estava tendo algum evento nas ruas próximas ao local e o transito estava sendo desviado por uma única avenida. Eu e as meninas fomos as atrações do ônibus, imagina só 5 garotas falando alto dentro de um ônibus, e falando português ainda, não podia dar outra a não ser chamar a atenção, certo? Rs... Nós não sabíamos onde era o park, então ficamos pedindo informação para todo mundo, cada pessoa que entrava no ônibus tinha que responder uma questão, até que uma senhora falou para a Gabi que nós iríamos descer do ônibus duas estações depois dela, mas essa estação nunca chegava. Depois de 45 minutos finalmente chegamos no Lighthouse Park.
Como demorou muito o trajeto, não tivemos muito tempo para ficar no local, pois além do frio que estava muito forte, a iluminação já era bem precária, então fomos apenas até o farol, e de lá vimos o por do sol. Tenho certeza que no momento em que o sol estava se pondo, cada uma de nós pensava em alguém, e esse alguém era especial de mais, pois o que presenciamos era cenário de novela. Não conseguimos chegar perto do farol porque o acesso é restrito, e de acordo com algumas pessoas que estavam lá, esse lugar abre apenas no verão. Nós tiramos algumas fotos e depois resolvemos voltar para Downtown, pois já estava escuro e muito frio.
Na volta minha cabeça doía muito, assim como meus pés, mas eu ainda tinha uma noite toda pela frente. Chegando no centro de Vancouver, todo mundo resolveu ir embora, mas eu e Jéssica (minha dupla) resolvemos comer crepe. A Jéssica fala desse crepe desde o dia que ela chegou em Vancouver, então como ela me pediu para ir com ela, eu não consegui dizer não, mesmo porque eu não queria ir mesmo, rs... o local se chama Café Crepe e fica no numero 796 na Granville. Existe crepe de todos os jeitos, eu escolhi comer o de morango com chocolate e paguei 8 dólares, mas compensa muito, pois é muito bom. O lugar vive cheio, mas o crepe fica pronto bem rápido. Eu recomendo.
Enquanto apreciávamos nosso jantar (crepe de chocolate) eu e meu par resolvemos não ir para a balada, mesmo que a festa fosse a Venue e que ela seja umas das melhores festas além de ser bem freqüentava (o ator Robert Pattinson, o Edward do crepúsculo estava na balada a duas semanas atrás) decidimos ir para a casa e descansar, pois andamos muito hoje, além de que temos muitos planos para manha. Mas será que vai fazer sol?


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