sábado, 5 de março de 2011

Nonagésimo dia – 3 de março – Quinta feira

Está chegando ao fim, é apenas isso que eu penso. Acordei no horário normal para ir para a escola, mas acabei não indo, pois precisava conseguir fechar minha mala, as coisas não cabem, já fiz e desfiz minha bagagem umas 5 vezes, mas não adiantou, então resolvi perder o primeiro tempo de aula e resolver esse problema, mas acabei não conseguindo e resolvi ir para a LSC.
Quando cheguei lá estava um silencio imenso, pois não havia quase ninguém, a festa de ontem foi tão boa que quase ninguém apareceu na escola e quem apareceu estava chegando para o segundo período.
Hoje foi dia de finalizar a matéria, a final amanha é da de prova, no meu caso minha ultima prova. A matéria essa semana está complicada, na verdade acho desde que cheguei essa semana foi a mais complicada, pois teve muita gramática e pouco vocabulário.
Hoje fui para o meu ultimo almoço no Pacific Center, confesso que quando algo é rotina enche o saco, mas quando pensei que amanha não vou mais estar ali a uma e 10 e ir comer salada, me dá um frio na barriga e uma vontade de chorar imensa, na verdade à vontade de chorar vai e vem, é o medo do novo de novo.
Depois do almoço resolvi dar uma volta no shopping e comprar algo para dar para Stefis, a final ela me ajudou muito desde o inicio da viagem, sempre teve muita paciência comigo, foi o meu porto seguro quando pisei em Vancouver, assim acho que ela merece ganhar. Acabei comprando um colar, pois ela é toda vaidosa e gosta de biju, então uni o útil ao agradável, mesmo porque o colar não foi tão caro. Saí do shopping e fui para a casa, precisava estudar, pois a noite teria Au Bar, minha despedida da festa brasileira e ainda por cima em clima de carnaval, pois o som da noite de hoje será axé, samba e forró, tem coisa melhor para começar a entrar no clima da folia?
Quando cheguei em casa, estudar foi a ultima coisa que consegui fazer, eu juro que tentei, mas não dava, não me concentrada, eu olhava para minhas coisas e via tudo fora da mala então vinha a sensação que eu não conseguiria levar tudo para o Brasil e eu me desesperava, então deixei o livro de lado, abri mão da ir para a balada, mesmo porque começou a chover e trovejar e a nevar, rs, eu então fui arrumar minhas coisas.
Fiquei colocando as coisas na bolsa e conversando com a Moara no MSN, eu guardava uma roupa e chora, guardava uma roupa e chora e assim eu fui até a uma da manha, relembrando com minha nova amiga tudo o que vive aqui, fazendo planos para nossas próximas viagens e chorando juntas.
Final da noite, uma hora da manha, eu não fui para a festa, não estudei e não consegui fechar a mala, na verdade fechei uma, mas falta à outra e ainda tem muitas coisas para fora, mas quem sabe minha mãe muda de ideia e me liga manha falando: Filha, eu pensei bem e resolvi que você pode ficar aí mais um tempo. Então eu terei que desfazer a mala, certo?!!! A esperança é a ultima que morre e como eu sou brasileira não desisto nunca, vou esperar por isso.rs.

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